Igreja Paroquial de Santa Margarida

De cristão tenho pouco, tenho é a pouca sorte de viver ao lado desta igreja cujo sino toca aleatoriamente, a horas inauditas (10:06 da manhã, 18:06 da tarde). Custa viver ao lado do que os cristãos vendem como um símbolo de paz e que a mim, agnóstico confesso, me causa uma dor de cabeça infernal. Estando altura de pandemia generalizada e celebrações religiosas canceladas por ordem do estado PORQUE M*RDA É QUE ESTE SINO TOCA A REBATE?

É uma paróquia que conheço bem. Moramos perto dela por mais de 10 anos. A história registra que o prédio original foi demolido por movimento comunista pós a Revolução dos Cravos, o 25 de Abril, de 1975. Foi construído depois dois salões de igreja, o primeiro bem simples e funcional, que hoje é usado em eventos diversos na paróquia, ou seja não há altar para celebração religiosa. O segundo salão, construído na frente deste primeiro, está voltado para a avenida principal do bairro, tem uma arquitetura planejada moderna Simões mas que marca presença, o interior segue uma tendência da Igreja Católica de ter o mínimo de imagens. Agora, a imagem principal no altar é de Cristo Ascendendo ao Céu e não Dele crucificado. Ao redor dos dois salões há um jardim predominantemente gramado com algumas pedras da antiga igreja demolida pelos comunistas. A paróquia desde que a conheço até agora está sobre o comando do padre Valdemar que é da Ordem Anizan, grupo que vê nos pobres a figura de Cristo, se do assim seu foco de atuação.

A igreja que mais gosto

Sossegado