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PMCP AVAC Pedro Pinto (06/28/2020)
O meu tão querido Regimento de Cavalaria No 3 "Dragões de Olivença", mais antiga Unidade Militar do Exército Português, que ao longo da sua mais do que tricentenaria história, saiu sempre vencedora em todas as grandes batalhas em que participou, daí o seu lema "Conduta mais brilhante na guerra". Mas também aquela que, até hoje, mais baixas sofreu em combate e por causa dele (entre mortos e feridos) e, nas Campanhas de África da 2a metade do Séc. XX, maior número de efectivos incorporou e mobilizou para os teatros de guerra de Angola, Guiné e Moçambique, pelo que mui justamente foi agraciada com a Ordem Militar de Aviz. Em termos político-militares, participou activamente no golpe de estado de 25 de Abril de 1974, com uma coluna militar de Cavalaria, com homens e carros de combate blindados Panhard de 8 rodas e torre de canhão giratória de 360 graus, comandada pelo então Capitão e hoje Tenente Coronel reformado, Andrade Moura. Bem como no contra golpe de 25 de Novembro de 1975, comandado estratégica e tacticamente pelo então Tenente Coronel, e hoje General reformado, 1o Presidente da República eleito democraticamente por sufrágio directo e universal desta III República, António Ramalho Eanes, e comandado operacionalmente pelo saudoso, então Coronel, Jaime Neves, depois Major General, Comandante do Regimento de Comandos da Amadora, tendo o R. C. No 3 por missão ocupar o Alto do Pragal, Almada, para garantir o acesso a Lisboa pela ponte Salazar/25 de Abril por outras Unidades Militares fiéis ao "Grupo dos 9" do Conselho da Revolução, já que os acessos por Norte estavam "cortados" na praça das portagens da A-1 pelo rebelde Regimento de Atilharia No 1, mais tarde denominado de Regimento de Artilharia de Lisboa RALIS comandado pelo Capitão Dinis de Almeida, mais conhecido pela alcunha de "Fitipaldi dos Chaimites", e por Oeste, via Torres Vedras, Loures e Alameda das Linhas de Torres, já em Lisboa, por tropas da então Escola Prática de Administração Militar EPAN (e em ambos os 2 últimos casos, auxiliadas por populares de esquerda e extrema-esquerda que montaram barricadas. Também neste contra-golpe que opôs unidades militares insurrectas de Páraquedistas, então integradas na Força Aérea, Exército e Marinha, mediante o Corpo de Fuzileiros, todas comandadas por militares afectos ao PCP e a várias organizações ou partidos de extrema-esquerda, como a União Democrática Popular UDP de cariz guevarista/castrista/maoista, cujo expoente máximo operacional foi o então Major Mário Tomé, comandante do Regimento de Polícia Militar, depois denominado de Regimento de Lanceiros No 2, na Calçada da Ajuda, em Lisboa e mentor e chefe do golpe esquerdista abortado, ou melhor, contrariado e vencido por militares moderados com o apoio popular de militantes e simpatizantes do PS de Mário Soares e do PPD-PSD de Francisco de Sá Carneiro. De notar também que na área de Lisboa, os contra-golpistas contaram com a fidelidade, embora sem grande número de homens e poder de fogo, do então Regimento de Artilharia de Costa aquartelado no Forte da Cidadela de Cascais. Por estas duas intervenções político-militares, o R. C. No 3 foi agraciado com a Ordem da Liberdade.
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